História do Cassino Erótico

Há duas histórias a contar: uma sobre a ideia dos jogos e outra sobre sua versão eletrônica.

A ideia dos jogos

As primeiras versões dos jogos que hoje compõem a suíte Cassino Erótico foram feitas na forma física, com uso de fichas - as primeiras bem rústicas, na base de papel impresso e contact transparente, e depois de maneira mais elaborada, com fichas de acrílico e silk screen, como podemos ver no protótipo abaixo (jogo "Penalidades Sensuais").

Os jogos ficaram guardados durante cerca de 15 anos e a partir do final de 2015 começaram a ser "migrados" para sua versão eletrônica, com uso da linguagem de programação Java.

A versão eletrônica

Passei a adolescência no centro de São Paulo, que no final dos anos 70 e início dos 80 era repleta de casas de diversões eletrônicas – os populares fliperamas. Já inclinado para a área de Exatas, eu admirava com fervor aquelas máquinas mágicas e uma das razões que me levou a estudar Engenharia era exatamente o sonho de um dia participar do projeto de uma delas.

A escola de Engenharia, infelizmente, foi um local em que os alunos tinham de se preocupar mais com provas e notas do que com o desenvolvimento do fascínio pela tecnologia. Passei por um ambiente um pouco hostil, sombrio, mais teórico do que prático e longe de fomentar as aspirações criativas que todo bom engenheiro deve ter.

Muitos colegas meus sequer faziam a Engenharia de sua predileção. Almejavam o diploma para então conseguir um emprego. Sonhos apaixonados iam ficando pelo caminho para uma boa parcela dos alunos. Uma parte importante deles foi para o mercado financeiro e outros tantos para a indústria de software.

Sempre trabalhei com Informática mas o software com o qual eu lidava nem de longe se assemelhava aos fascinantes jogos eletrônicos. Além disto, as pressões por prazos e as demais restrições impostas pelos projetos contribuíam, pude perceber bem, para estragar uma atividade que teria tudo para ser extremamente gratificante.

Embrenhando-me pelos caminhos da análise funcional e depois da gestão de projetos, perdi prematuramente o contato com a programação. A lógica algorítmica, felizmente, permaneceu em mim como o aprendizado de andar de bicicleta. Mas no tocante a orientação a objetos e novas formas de interface, fiquei defasado.

Os anos, ou melhor, as décadas passam rapidamente. Logo me vi com 50 anos de idade. Mas meu antigo sonho estava guardado, não sepultado.

Estudei uma linguagem de programação “moderna” de forma autodidata e resolvi então desenvolver um jogo como hobby. De forma artesanal, ao longo de anos, o software foi tomando forma. Adquiri imagens para o tal jogo, refatorei o código muitas vezes, fiz e desfiz versões, às vezes me aproximando mais deste trabalho e às vezes ficando meses sem mexer nele, conforme as noites e os finais de semana permitiam.

Perguntas que me fazem

Quem vê o meu jogo pergunta por que não existe uma versão para celular e por que não usei uma ferramenta de desenvolvimento "mais sofisticada".

A resposta à primeira pergunta é que a tela de um celular é muito pequena e restrita para a interface visual do jogo, que tenta se aproximar de uma mesa de cassino. Além disto, penso ser saudável para os casais ficar um pouco longe do bendito celular, pelo menos na hora do sexo! O jogo foi feito então para tela grande, diante da qual um ou mais casais possam se sentir defronte uma mesa de cassino, em locais e ocasiões diversas.

Quanto à sofisticação do jogo, penso que o que mais importa é seu conceito, sua inserção em uma fantasia maior, e não o estado da arte de sua tecnologia. A grande brincadeira é com a(s) outra(s) pessoa(s), não com o software.

A realização de um sonho

Em 2004 vi uma palestra com o título “Meu Everest”, que depois virou livro, onde o autor, um executivo que se autodeclarava sedentário, falava de seu sonho de escalar a montanha. Ele não chegou ao topo, o que é dificílimo, mas foi lá no Nepal e fez o “Everest dele” da melhor forma.

Então, aqui está o “Meu Videogame”.

Roberto Pina Rizzo, criador e desenvolvedor do Cassino Erótico.

Julho/2025.

"Nunca, jamais, em hipótese alguma desista de seus sonhos - a vida termina quando os sonhos se esvaem. Os sonhos nos mantém jovens e entorpecidos em meio ao grande drama da condição humana."

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